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Di Maria é investigado por jogar poker em plataformas ilegais; entenda

Di Maria

Um dos grandes jogadores do futebol argentino, Ángel Di Maria está sendo investigado na Itália por jogar poker em plataformas ilegais. A informação foi divulgada pelo jornal Corriere Della Sera.  

O nome do craque apareceu no meio de um grande escândalo de apostas ilícitas na Itália e remontam ao tempo que ele atuava na Juventus. Além de Di Maria, mais 11 jogadores e várias outras pessoas foram citadas.

De acordo com o que foi apurado até agora, Di Maria entrava nos sites ilegais apenas para ocupar o tempo livre jogando poker nas concentrações. Não há, no momento, provas de que ele estava envolvido também com algum esquema de apostas esportivas.

A origem da investigação veio com a apreensão dos telefones dos jogadores italianos Sandro Tonali e Nicolo Fagioli, que se envolveram em um esquema engenhoso de apostas com dois gerentes de plataformas ilegais, Tommaso De Giacomo e Patrick Fizzera, e três administradores de uma relojoaria: Antonio Scinocca, Antonio Parise e Andrea Piccini.

O resultado foi que a Justiça Italiana pediu o bloqueio de 1,5 milhão da relojoaria e a prisão dos envolvidos, com exceção dos jogadores. Depoimentos serão prestados nos próximos dias. Tonali e Fagioli, por sua vez, agora estão sendo investigados por terem jogado em plataformas ilegais de apostas e poker e por terem divulgado as mesmas para outros esportistas, entre eles Di Maria, recebendo benefícios como créditos de apostas ou redução de dívidas.

O Ministério Público italiano afirma que os jogadores ganhavam créditos dos organizadores das apostas. Depois, quando a dívida se tornava onerosa, eles eram direcionados à relojoaria para aparentemente comprar relógios de luxo com transferências bancárias rastreáveis. Entretanto, as peças permaneciam na loja à disposição dos organizadores, enquanto os atletas saíram apenas com a fatura emitida pela compra simulada. 

Além de Di Maria, os demais jogadores citados na investigação são Alessandro Florenzi, Nicoló Zaniolo, Mattia Perin, Weston McKennie, Leandro Paredes, Raoul Bellanova, Samuele Ricci, Cristian Buonaiuto, Matteo Cancellieri e Junior Firpo, além do tenista Matteo Gigante.

A pena é prevista de até três meses de prisão e multa de 500, valor que cai pela metade se for paga de forma voluntária. Os jogadores também serão investigados pela Federação Italiana de Futebol, podendo receber pesadas sanções que incluem suspensão e multa.