Gabriel Tavares provoca debate sobre downswing nas redes sociais com “opinião impopular”

No universo do poker, termos como downswing ou azar são frequentemente usados para descrever momentos de baixa nas mesas. Mas nem sempre o que parece uma fase ruim reflete exatamente o desempenho de um jogador. Essa discussão foi trazida à tona nos últimos dias por Gabriel Tavares, sócio e head coach do Samba Poker Team, um dos principais times de poker do Brasil.
Além de representar a equipe em grandes circuitos ao redor do mundo, Tavares é presença constante em reportes de resultados nas principais plataformas virtuais. O comandante da conta “gtavares10” fez história há alguns meses ao garantir a segunda maior premiação brasileira da história do poker online. A marca veio com o título do The Venom, torneio do ACR Poker, que rendeu ao jogador US$ 1.505.240.
Em um questionamento que provocava reflexões sobre percepções impopulares do poker, Tavares foi enfático: “A grande maioria dos jogadores que se dizem estar em downswing, na verdade, não estão”. Ele contesta a visão comum de que se trata apenas de má fase e contrapõe a ideia com a execução de estratégias inadequadas: “Eles estão executando uma estratégia -EV naquele field ou bem próximo de break even”.
A opinião de Tavares dividiu comentários nas redes sociais, gerando debate sobre a real percepção do downswing. Enquanto Victor Oliveira, também integrante do Samba, endossou a visão do companheiro alegando que foi um comentário “lúcido”, o usuário “felipe.monstro” discordou: “Hoje tomei 13% no river três vezes seguidas em três torneios gigantes. Perdi um 80-20 all in quádruplo cobrindo todo mundo de AA. Eu acho que downswing existe por motivos assim e não só ABI mais alto do que você pode jogar”.
Confira abaixo o post:
Foto: Manuel Kovsca/EPT.