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Justiça determina que advogado acusado se afaste do poker até o veredito

Tom Goldstein

O caso de Tom Goldstein ganhou um novo capítulo na última semana, movimentando a comunidade do poker nos Estados Unidos. Acusado de evasão fiscal em um processo que inclui 22 denúncias de sonegação, o famoso advogado foi proibido pela justiça de participar de partidas de poker de qualquer tipo enquanto aguarda o julgamento.

Representado pelos advogados do presidente Donald Trump, John Lauro e Christopher Kise, Goldstein já representou o ex-presidente dos Estados Unidos Al Gore contra George W. Bush no caso da eleição presidencial de 2000. "O Sr. Goldstein se defenderá vigorosamente contra essas acusações e estamos ansiosos por sua exoneração", disseram os advogados de Goldstein à Reuters.

Atualmente, Tom responde o processo em liberdade, porém terá que cumprir certas restrições até o término do processo. Ele não pode deixar a área metropolitana de Washington D.C. sem autorização, está proibido de portar armas de fogo, consumir álcool em excesso e precisou entregar seu passaporte. Além disso, ele também não deve "se envolver em nenhum tipo de jogo, incluindo poker de qualquer tipo", online ou ao vivo. 

O famoso advogado coleciona uma série de polêmicas em sua trajetória como jogador recreativo. Ao longo dos anos, ele teria obtido cerca de US$ 50,8 milhões em ganhos, mas também acumulado dívidas significativas, chegando a declarar que "devia mais de US$ 16 milhões privadamente" e possuía uma “enorme dívida fiscal”. Em 2017, Goldstein supostamente desviou US$ 10 milhões em honorários jurídicos para cobrir perdas e, posteriormente, solicitou um empréstimo de US$ 500 mil a outro escritório de advocacia, ocultando suas dívidas.

Foto: Alex Brandon