João Simão vence o Evento #10 da WSOP Paradise em inédito pódio brasileiro


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O oitavo dia de disputas da edição 2025 da World Series of Poker (WSOP) Paradise entrou para a história do poker brasileiro. Além do vice-campeonato e da forra gigantesca de Pedro Padilha no Evento #9, os jogadores do país simplesmente ocuparam todos os lugares do pódio do Evento #10 (US$ 150.000 Triton 8-handed). João Simão levou a melhor e garantiu seu terceiro bracelete.
A disputa somou 77 entradas e levantou um prize pool de US$ 11.550. Além da cobiçada joia, a cravada também valeu a Simão nada menos que US$ 3.067.000. No heads-up, o mineiro bateu Felipe Boianovsky, que recebeu US$ 2.131.000 pelo vice-campeonato. Yuri Martins fechou o top 3 tupiniquim e levou US$ 1.409.000. Todos conquistaram a maior forra de suas carreiras.
“Eu sei quão bom são os jogadores brasileiros”, iniciou o campeão. “É meio difícil para nós jogar nesses limites porque a economia brasileira é diferente. Conseguir investidores não é tão fácil e viajar também não”, destacou Simão.
O profissional acredita que esse domínio verde e amarelo pode ser uma virada de chave. “É apenas o primeiro passo para a comunidade brasileira. Estamos no começo. Acho que viemos para ficar”.
A formação do inédito 3-handed canarinho
O título para um brazuca foi definido em mão que envolveu Boianovsky, então líder do torneio. Do cutoff, ele foi all-in segurando 44. Nos blinds, o norte-americano Jonathan Jaffe, com AJ, e o chinês Danny Tang, com AK, deram o call. O board apresentou 996104 e os gringos foram para o rail.
O inédito top 3 brasileiro estava garantido. E Boianovsky também foi o responsável por eliminar Yuri na terceira colocação, adiando o sonho do seu sexto bracelete. Na mão em questão, novamente ele recebeu um par de 4 e derrubou o Q9 do compatriota no board K2AJK.
Boianovsky, assim, iniciou o duelo derradeiro contra Simão carregando uma vantagem de quase 4 para 1. Foram duas horas de uma intensa batalha, que terminou da seguinte maneira: nos blinds 125.000/250.000 (BB Ante), Simão entrou de limp e Boianovsky deu check.
O flop apresentou A109. Boianovsky foi de check-call na aposta de 550.000 de Simão. No turn 5, a dinâmica se repetiu, desta vez num bet de 1.400.000. No river 7, Simão mandou um all-in de 8.700.000. Com 2.100.000 para trás, Boianovsky deu o call. No showdown, 104 para Boianovsky e JJ para Simão, que pôde então comemorar a vitória.
Confira abaixo a classificação final:
|
Posição |
Jogador (País) |
Prêmio |
|
1 |
João Simão (Brasil) |
US$ 3.067.000 |
|
2 |
Felipe Boianovsky (Brasil) |
US$ 2.131.000 |
|
3 |
Yuri Martins (Brasil) |
US$ 1.409.000 |
|
4 |
Danny Tang (Hong Kong) |
US$ 1.103.000 |
|
5 |
Jonathan Jaffe (Estados Unidos) |
US$ 891.000 |
|
6 |
David Coleman (Estados Unidos) |
US$ 693.000 |
|
7 |
John Pannucci (Estados Unidos) |
US$ 548.000 |
Entre 4 e 18 de dezembro, o Atlantis Bahamas Resort & Casino recebe uma edição extraordinária da WSOP Paradise, unindo competição de alto nível a cenários paradisíacos. Acompanhe aqui no PokerLife a cobertura completa do circuito patrocinado pelo GGPoker.
Fotos: Triton Poker Series.














