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Daniel Negreanu rebate opinião de Phil Hellmuth acerca do número de braceletes na WSOP

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Daniel Negreanu e Phil Hellmuth voltaram a ficar em lados opostos de uma discussão, algo que, nos últimos meses, se tornou cada vez mais comum. Depois de divergirem sobre temas como a estrutura do Main Event da WSOP e o formato do prêmio de Player of the Year, os dois gigantes do poker agora travam um novo embate: o futuro do número de braceletes distribuídos pela World Series of Poker.

A polêmica teve início quando Hellmuth, durante uma transmissão do No Gamble, No Future, sugeriu que a WSOP deveria limitar drasticamente o total anual de braceletes, cortando pela metade o cronograma de Las Vegas e afirmou que Negreanu concordava com ele, embora publicamente possa negar. A fala rapidamente repercutiu e ganhou resposta direta de Negreanu em entrevista ao PokerOrg.

Segundo o “Kid Poker”, a proposta de Hellmuth passa longe do ideal e, pior, afetaria justamente os eventos favoritos do próprio “Poker Brat”. “Você pode me citar”, iniciou Negreanu. “O Phil diz muitas coisas que não deveria dizer. Se você quiser vazar um segredo, conte ao Phil. Ele não consegue se segurar. Mas sim, eu gostaria de ver o número reduzido para 150 por ano, mantendo o verão praticamente como está. Os eventos da WSOP.com (online), especificamente, eu acho constrangedores — e eu pessoalmente não joguei nenhum deles.”

Para Negreanu, o ponto problemático é claro: diminuir o cronograma de Las Vegas para apenas 50 torneios, como sugeriu Hellmuth, minaria o coração da série. “Se você cortar o verão para 50, o Phil não percebe que os cortes cairiam justamente em todos os mixed games que ele ama, incluindo Razz, etc. Então sim, eu quero ver reduções, mas 150 é um número mais razoável, alcançável sem causar grandes rupturas.”

Hellmuth, por sua vez, não recuou. O dono de 17 braceletes mantém firme a posição de que a WSOP corre o risco de diluir o valor simbólico dos títulos, especialmente após o crescimento acelerado do calendário nos últimos anos. Em nova declaração ao PokerOrg, ele argumentou: “Os novos donos da WSOP e eu queremos isso”, disse Hellmuth. “Seriam 50 em Vegas, 10 na Paradise, 10 na Europa, 10 na Ásia e 20 online, totalizando 100, com Vegas representando 50%. (A série dura 50 dias… assim poderíamos transmitir todas as mesas finais.)”

Hellmuth reforça que, da forma atual, existe o risco de desvalorizar o prestígio da competição. “O desafio é reduzir Vegas para 50. Acredito que a Caesars quer lucrar, e faz sentido para eles manter 90 no verão… Mas eles poderiam encher o calendário de torneios de anel e ainda assim gerar quase a mesma receita. Nós não queremos que os braceletes da WSOP sejam desvalorizados!”

A discussão está longe de terminar. O choque de visões entre dois dos maiores nomes do jogo reflete os interesses distintos que moldam o futuro da WSOP: tradição versus expansão.

Foto: Regina Cortina/PokerNews.

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